Quem sou eu

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A primeira vez que ouvi uma história, ganhei o presente mais precioso da minha vida e nesse decurso de ler, ouvir e contar histórias tive o primeiro encontro com meu eu, descobri então, o fascinante universo que há em todos nós, um universo de imensurável grandeza que de forma simples e encantadora tem me feito avaliar a cada momento, minha pequenez nesta divina arte de viver! O objetivo primacial do meu trabalho é carinhosamente contagiar o público com esta arte milenar; a intenção também é resgatar a figura do contador de histórias tradicional e mostrar a importância da narração de Histórias.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Jesus, O Maior Contador de Histórias que já existiu...


“Jesus abordava as pessoas com técnicas psicológicas que estamos começando a entender. Em vez de mostrar-se superior, dando palestras eruditas baseadas nos seu conhecimento teológico, ele humildemente dizia o que queria através de simples histórias. Falava de um modo que levava as pessoas a ouvirem, porque sabia o que as fazia querer escutar. Jesus foi um poderoso comunicador porque compreendia o que a psicologia está nos ensinando hoje: que baseamos a nossa vida mais no que acreditamos do que no que sabemos.
...
 Jesus compreendia a forma de pensar das pessoas. Ele foi um dos maiores professores da história porque sabia que cada pessoa só pode compreender as coisas a partir da sua perspectiva pessoal. Por isso ele ensinava por meio de parábolas”.
(Mark W. Baker) Ed. Sextante
 “ Estar com ele era um convite ao suspiro, à espontaneidade, à libertação da criatividade. Ele era bem-humorado, agradável , cativante. Era um excelente contador de histórias e um exímio motivador de pessoas...”
...
 Um professor que não surpreende seus alunos, que não lhes conta histórias, que não lhes toca o sentimento poderá ter exímio conhecimento e brilhante eloqüência, mas não brilhará nos solos da personalidade deles. Poderá ser transmissor de informações, mas não será um mestre da vida”.
(Augusto Cury) -12 Semanas Para Mudar Uma Vida – 3ª lei – Libertar a Criatividade

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Por que contar histórias?

Eu penso que essas são as melhores respostas:
“Pra brincar e para imitar foi feita a infância”- Eduardo Claparède (1873 - 1940) – famoso pedagogo suíço.

“Aula sem história, jardim sem flores, lar sem  filhos, mundo sem sol” (Professor Sérgio Raul)

“A história, alimento para a alma infantil, não é menos importante que o alimento para o corpo”. (Yvone Teresinha dos Santos Pinto)

“Exerce a história influencia notável sobre a personalidade e sobre o psiquismo da criança”. (Eloah Maristany Biva”

“A história se apresenta como o mais simples e mais interessante dos recursos didáticos” (Maria de Lourdes Filippozzi Martini)

Workshop de contação de histórias!

Foi hoje na Escola Cris em SJRP.
Foi muito bom!!!
As meninas se revelaram ... são ótimas contadoras de histórias; fiquei muito feliz em poder compartilhar; e com certeza aprendi muito também, valeu!!!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Histórinhas curtas para Educação Infantil.

A Galinha dos Ovos de Ouro

Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
_ Veja! Estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a galinha tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço.
E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria.
Até que pensou:
"Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a galinha e ficou admirado pois, por dentro, a galinha era igual a qualquer outra.
Esopo
Quem tudo quer tudo perde.
O Leão e o Ratinho

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata.
Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
Uma boa ação ganha outra.

A Lebre e a Tartaruga

Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada toda sorridente.

Moral da história: Devagar se vai ao longe!


A Menina do Leite

A menina era só alegria.
Era a primeira vez que iria à cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul,e partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.
A menina também, não conseguia parar de pensar.
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as galinhas, que são ótimas para botar ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída em seus pensamentos, que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.

Moral da história:
Não se deve contar com uma coisa antes de conseguí-la.
O Cão e a Carne.

Era uma vez um cão, que ia atravessando um rio; levava na boca um suculento pedaço de carne. Porém, viu na água do rio a sombra da carne, que era muito maior.
Prontamente ele largou seu pedaço de carne e mergulhou no rio para pegar o maior. Nadou, nadou e não achou nada, e ainda perdeu o pedaço que levava.

Moral da história: Nunca deixes o certo pelo duvidoso. De todas as fraquezas humanas a cobiça é a mais comum, e é todavia a mais castigada.





quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Conselhos valiosos para quem pretende ser um contador de histórias.

- Aprenda a ouvir histórias, em primeiro lugar.
- Prepare-se estudando, pesquisando, ensaiando.
- Procure conhecer melhor as crianças, como funciona sua imaginação.
- Não tenha a pretensão de ensinar ou formar a criança. Apenas conte uma história.
- Pesquise e monte seu repertório. Com o tempo suas histórias ficarão mais fáceis de contar. E ganharão vida, porque você estará acreditando nelas.
- Todos os recursos são válidos para chamar a atenção: cantar, dançar, usar sotaque.
- É sempre bom usar objetos que estimulem a imaginação: um lenço enrolado num cabo de guardachuva pode ser uma linda rainha vestindo sua capa.
- Procure desenvolver sua sensibilidade. Se você acreditar que o lenço é a capa da rainha, a criança vai gostar mais do seu jeito de contar.
- Porém, procure sempre conhecer o universo das crianças para as quais você vai contar a história. O sucesso ou fracasso dos recursos que você vai usar
depende disso. O lenço enrolado no cabo de guardachuva pode não significar nada para elas.
- Descubra a pontuação da história: os momentos de respirar, de se surpreender. Assim, a história ficará viva em você. E você se surpreenderá naquele momento, junto com quem está ouvindo, mesmo que tenha contado a mesma história mais de 100 vezes.
- Antes de começar a história, organize um espaço sem muitos objetos, elementos e movimentos que desviem a atenção de quem está ouvindo.
- No caso específico de hospitais, procure integrar à sua história os elementos que não podem ser eliminados (medicamentos, enfermeiros, camas).
- Faça reuniões com os demais contadores. Contem histórias uns para os outros.
- Acredite no que está fazendo.

DICAS DE REGINA MACHADO PARA ENCANTAR OS PEQUENOS COM A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

- Leia e conheça a história que você vai contar. Ter curiosidade é essencial;
- Enquanto conta, procure ir vivendo a história, deixe-se guiar por ela;
- Conte para si mesmo. Não o faça por obrigação, esqueça a culpa;
- Observe a reação da platéia;
- Aproveite objetos inusitados e divertidos da casa, como panos e lenços, para dar mais possibilidades à história.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CREDO DO NARRADOR ORAL




Creio no contador, como memória viva do amor e creio em seu filho, e no filho de seu filho, e no filho de seu filho, porque eles são a estirpe da voz, os criadores da terra e do céu das vozes: voz das vozes.

Creio no contador, concebido nos espelhos da água, nascido humilde, tantas vezes negado, tantas vezes crucificado, porém nunca morto, nunca sepultado, porque sempre ressuscitou dos vivos congregando-os a ser: xamã, fabulista, contador de histórias...

Creio na magia que na entrada das cavernas acendeu o primeiro fogo que reuniu como estrelas: o assombro, o tremor, a fé.

Creio no contador, que desde os tempos tribais a todos antecedeu para alcançar-nos por que é.

Creio em suas mentiras fabulosas que escondem fabulosas certezas, no prodígio de sua invenção que vaticina realidades insuspeitas, e também creio na fantasia das verdades e nas verdades da fantasia, por isso creio nas sete léguas das botas, na serpente que antes foi inofensiva galinha, e no gato único no mundo, aquele gato que ao miar lançava moedas de ouro pela boca.

Creio nos contos de minha mãe, como minha mãe acreditou nos contos de minha avó, como minha avó acreditou nos contos de minha bisavó e recordo a voz que me contava para afastar a enfermidade e o medo, a voz que recordava os conselhos entesourados pela mãe para passá-los ao filho;
— Não te desvies do teu caminho.— Nunca faças de noite o que possas te envergonhar pela manhã.

Creio no direito da criança escutar contos; e mais, creio no direito das crianças vivas dentro dos adultos de voltar a escutar os contos que povoaram sua infância; e mais, creio nos direitos dos adultos desde sempre e para sempre de escutar contos, outros novos contos.

Creio no gesto que conta, porque em sua mão desnuda, despojadamente desnuda, está o coelho.

Creio no tambor que redobra, porque o que haveria sido do mundo se não tivesse sido inventado o tambor, se a poesia não reinventasse o mundo dentro de nós, se o conto, ao improvisar o mundo, não o reordenasse, se o teatro não desvelasse a cerimônia secreta das máscaras e por isso...

Por que creio, narro oralmente.

Creio que contar é defender a pureza, defender a sabedoria da ingenuidade, defender a força da indagação.

Creio que contar é compartilhar a confiança, compartilhar a simplicidade como transparência da profundidade, compartilhar a linguagem comum da beleza.

Creio que contar É AMOR.

Garzón Céspedes

Abra a janela do seu coração!!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O que se ofertar às crianças...

Quem se habilita a ofertar à criança uma página, um verso, um dizer – que o faça com a unção de quem deposita flores ao altar de uma alma...
Quem se atreve a modelar os sonhos das novas gerações e projetar imagens que criarão atos e impulsos, pensamentos e outras criações, que o faça com a responsabilidade absoluta da Beleza e do Bem...
Nada de oferecer um restolho de inspiração, o que sobrou nas prateleiras de idéias rejeitadas para o mundo dos adultos e que sob uma embalagem graciosa se dê empacotado para a pequena alma infantil – que pode encerrar uma grandeza oculta aos olhos da carne!
É preciso doar à criança o que de melhor nos escorrer do espírito, em estado de graça e simplicidade! Algo que possa servir para a vida toda e até mais além, eternidade afora...
A facilidade fútil com que os adultos costumam, sobretudo nesses tempos banais, confeccionar historietas e livretos, poeminhas e toda a multiplicidade de imagens televisivas, é um desrespeito à inteligência que torna ao mundo, na expectativa de arrojados progressos espirituais!
Quanto cuidado é preciso para se extrair algo do escrínio da inspiração, que seja digno da pureza infantil e ao mesmo tempo substancial para o Espírito eterno, que habita o corpinho tenro!
Comovo-me ao contemplar esses olhinhos espremidos de curiosidade e atenção, sequiosos de uma semeadura que povoe a mente de ideais promissores, de inspirações grandiosas... e quão criminosos não seremos se, ao invés do pão espiritual, apenas lhes lançarmos açucaradas guloseimas ou, ainda pior, o veneno disfarçado em prato apetitoso aos olhos ingênuos!
A palavra semeada numa alma de criança pode frutificar amanhãs radiosos, mas também pode se tornar um espinho indesejável, de que muitas vezes ela não conseguirá se livrar. Nunca serão excessivos os cuidados que tomarmos com o alimento de arte que possamos lhes oferecer.
Quando escritores se debruçarem sobre a página em branco, para respingar idéias e metáforas para as crianças, que se elevem para o infinito, pois é de infinito que devemos fecundar o futuro. Quando pais e mestres buscarem as páginas já escritas, que escolham as que mais possam refletir idéias transcendentais e não as que se arrastam na miséria apenas do cotidiano.
Não digo, com isso, que a literatura infantil deve ser preenchida de metafísica pedante e indigesta. Ao invés, é na simplicidade que moram as grandes idéias do Bem e do Amor e é na vida transpassada para a beleza das palavras que habitam os exemplos dignos de serem conhecidos e as aventuras mais excitantes da evolução espiritual.
Que se transportem as jornadas interessantes a terras longínquas ou a outros planetas em metáforas da grande aventura que é o progresso do Espírito em direção à luz das estrelas! Que se saiba traduzir o Bem e a Verdade sem o moralismo maçante das igrejas, mas com a poesia que o universo mesmo oferece aos olhos atentos e sensíveis do verdadeiro artesão das palavras!
Há tantas fontes de inspiração inexploradas, há tantas belas palavras ainda não suficientemente bem arranjadas para carregarem no bojo mensagens eternas, que quase me sinto tentada a repetir meu ofício na próxima vida terrestre, e quiçá alcançar maior elevação do que me foi dado realizar, para escrever novamente a esses seres que adoro. Esses seres que, enquanto crianças, manifestam o que de melhor há na humanidade para ser amado.
Enquanto isso, vou inspirando aqui e ali, anônima ou explicitamente, aqueles que se afinam com esses propósitos, mas esperando sempre que os adultos finalmente se convençam dos cuidados extremos que devem tomar no cultivo da alma infantil.
Cecília Meirelles
Mensagem psicografada pela médium Dora Incontri/ 31/7/92

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ruth e uma linda mensagem de fim ... ou melhor de início de ano ... FELIZ 2012!!!

Olá pessoas!
As lindas palavras abaixo foi minha amiga Ruth que escreveu, quero carinhosamente compartilhar com vocês. Valeu Ruth!!!

Não tem como fugir à mesmice, entretanto, a vontade de desejar coisas boas é tão grande que considero tudo válido.
    Quero iniciar o ano de 2012 com pensamentos e atitudes muito positivas e desejo a todos o que pode ser o bem de maior valor do mundo: a SAÚDE e com ela outros bens, também de valor inestimável, a FÉ, a VIDA,o AMOR, a ALEGRIA, a PAZ, o TRABALHO, a REALIZAÇÃO DE SONHOS, a ESPERANÇA sempre renovada e tantas outras coisas boas que vem do interior de cada pessoa.
    Que DEUS nos abençoe, que ELE volte sempre seu olhar cuidadoso sobre todas as famílias!
    Beijos a todos e um    
 FELIZ ANO NOVO!!!